Após um ano de crescimento e números recordes para o e-commerce no Brasil, a previsão para este ano continua bastante otimista. Em 2020, o faturamento do setor chegou a R$ 87,4 bilhões, de acordo com dados do relatório Webshoppers da Ebit|Nielsen de do Bex Banc, representando um salto de cerca de 70%. Para 2021, a expectativa de crescimento das vendas é de 26%, atingindo um faturamento de R$ 110 bilho?es, segundo dados da Ebit|Nielsen.
Assim, olhar para o setor se torna cada vez mais essencial. “Acho que a palavra é focar em experiência porque o e-commerce vai seguir crescendo forte. Não volta para o patamar anterior de forma alguma. As empresas precisam investir em experiência online e transformar seu varejo tradicional”, diz Eduardo Fregonesi, CEO da Synapcom.
Para o executivo, o ano de 2020, impulsionado pela pandemia de Covid-19 e fechamento das lojas físicas, trouxe mudanças que vieram para ficar. “As pessoas que não compravam [online] passaram a comprar por necessidade já há um ano. Passa a ser um costume que você não tira mais das pessoas”, avalia o executivo.
A discussão ocorreu na última quinta-feira (25), durante a 4ª edição do seminário Inovação no Brasil, organizado pela Folha de São Paulo. Fizeram parte da mesa “A explosão do e-commerce no Brasil”, além de Fregonesi, o CEO do grupo Marisol, Giuliano Donini, o presidente da ABCOMM, Maurício Salvador e a consultora de e-commerce, Patricia Knipl. Mediada por Vinicius Torre Freire, colunista da Folha, a conversa abordou ainda apostas para o futuro, desafio de contratação na área e o legado de 2020 para o setor.
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